quinta-feira, dezembro 27, 2007

PROMESSAS DE FIM DE ANO... MAIS UMA VEZ!


Por Leticia Vidica


“Emagrecer 10 quilos. Ser mais paciente com a minha mãe, com os homens e com os meu vizinhos. Beber menos. Sair menos. Gastar menos (isso é muito importante!!). Economizar mais...” Será que consigo dessa vez?

Antes de responder a mim mesma, fui interrompida pela campainha e pelos gritos da Lili e da Betina com uma garrafa de champagne barato nas mãos:

- Feliz Ano Novoooooooooooo
- Nossa, gente, mas pra quê tanto? Querem que eu seja expulsa do prédio? E além do mais hoje ainda é dia 30!
- Já vi tudo...que tédio, amiga! Vamos comemorar.... – disse a empolgada da Betina
- Fazendo o quê?
- Adivinha, Lili... promessas de fim de ano.
- Ihhhh...esse ano eu to fora.... cansei de prometer, nada acontecer e eu não cumprir...ano que vem vai ser igual aquela música ‘deixa a vida me levar...’
- E tava prometendo o que dessa vez?
- Ah, deixa eu adivinhar...hum...emagrecer! Não porque todo ano eu prometo que vou perder 10 quilos e ganho mais 10!
- Homem, com certeza, homem faz parte da promessa da Di...ela não desiste (risos)
- Ai, credo, ao invés de ficarem me zuando deviam me incentivar me apoiar...mas não, vocês sempre me fazem descumprir todas as promessas...
- Nós?! Vamos beber vai...


Pegamos a garrafa de champagne, uns salgadinhos e fomos relembrar a vida na minha varanda. Nem é preciso dizer que bebemos tudo e varamos a noite né?

- Fui numa cartomante!
- Mas você não disse que não acreditava mais nessas coisas, Betina?
- Curiosidade...
- E o que ela te disse?
- Que meu ano será ótimo, mas com alguns obstáculos a superar...e um deles já começou...o Beto me ligou.
- Sai desse corpo que não te pertence...
- Me convidou pra passar o Reveillon com ele em Angra...
- E você não aceitou né?
- E eu sou louca de recusar um convite desses?! Passar o ano novo num lugar maravilhoso e com um homem...
- Canalha! – retrucou Lili
- Pelo menos, garanto que vou começar o ano bem acompanhada e vocês?
- Ah, eu acho que vou pra casa de uns amigos...beber, jogar conversa fora...e você Di?
- Sabe que nem pensei nisso? Esse ano to meio down...queria ir pra uma ilha deserta...
- Nossa, mas o que houve?
- Crise dos 30. Ano que vem serei uma trintona e o que tenho na minha vida?
- Nóssssssssssssssssss....
Pra não chorar me consolei com elas mesmo. Terminamos a noite com um vinho espanhol guardado para ocasiões a dois...mas foi a três.


Amanheci no dia 31 com uma baita dor de cabeça. Beber bebidas ‘caras’ dá nisso. Passei o resto da tarde de pijama, comendo pipoca e assistindo “Uma linda mulher”...confesso que chorei.

Meu telefone tocou algumas vezes. Na primeira, era minha mãe me enchendo o saco para ir para a fazenda passar o ano novo com a tiarada e com a sobrinhada, mas inventei que já tinha programa melhor. Depois, foi a Betina me desejando bom ano novo. E depois a Lili, que ficou com pena de mim e tentou me convencer a todo custo a passar o Ano Novo na casa dos amigos dela. Ela foi tão chata, mas tão chata que prometi que ia dar uma passadinha rápida.

22h. A Lili já buzinava loucamente na frente do meu prédio. Desci e partimos em direção ao meu Reveillon alucinante.


Ao chegar na casa do amigo da Lili, fiquei embasbacada. Era do tipo mansão de cinema,sabe? E mais cinematográfico ainda era o dono...Juan, um moreno com cor de jambo e olhos mel que me deixaram hipnotizada.

Juan era amigo de infância da Lili, mas como amigos bonitos a gente não apresenta, ela escondeu ele a sete chaves e agora me revelava...

- Menina, onde esse pecado se escondeu todo esse tempo?
- Ih, pode tirar o seu boizinho da chuva... o negócio do Juan são lolitas e a dele vem aí...

Meu queixo bateu e voltou do chão, quando viu a paquita, vulgo namorada do bonitão, descer as escadas. Sabia que meu ano novo não ia ser bom....


Faltando 10 minutos para meia-noite, me ausentei do pessoal e fui caminhar no jardim. Comecei a pensar na minha vida e em todas as coisas que conquistei e que me deixaram esse ano. Agora lá estava eu, prestes a ser agarrada por um novo ano onde muitas outras coisas me conquistariam e tantas outras poderiam me deixar.E eu estava preparada para o abraço?

10 ...9...8...7...6...5...4...3...2...1... FELIZ ANO NOVO!


Papo de calcinha: Quais são suas expectativas pro ano que vem?

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quarta-feira, novembro 28, 2007

EBAAA! AGORA TEM COMUNIDADE NO ORKUT

Ebaaaa... Papo de Calcinha está se estendendo para novos horizontes... é isso mesmo. Agora temos comunidade no Orkut. Faça parte : http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=42177187

Lá, você também pode comentar as histórias do blog e, o melhor, pode ver o que os outros pensam sobre o mesmo tema.

Não fique fora dessa. Acesse agora mesmo o orkut e faça parte da nossa comunidade. Claro, não esqueça de convidar os amigos.

Um super beijo!

terça-feira, novembro 06, 2007

QUEM LEVA UM BOLO NUNCA ESQUECE... E SEMPRE CONTINUA LEVANDO MAIS


Parece que nós mulheres temos o dom de levar um ‘bolo’. Algo me diz que nosso instinto feminino ou atrai esse tipo de situação ou simplesmente ama inconscientemente esse tipo de situação. Eu já levei uns 15.000.000.000 bilhões de bolos, foras, tortas e outros doces mais, porém nunca aprendo com eles. O próximo é sempre pior que o anterior e eu sempre mais besta também.

Há duas semanas, levei um daqueles! Com direito a recheio, chantilly e cereja. Vou contar: Tem um carinha da minha academia que eu sempre achei ‘gatérrimo’, mas até então ele nem me dava bola. Mas um dia – por falta de espaço e equipamento – ele resolveu vir malhar na esteira ao meu lado. Fiquei super empolgada e pensando em mil formas de começar um assunto. Porém, ele foi mais rápido e puxou conversa da forma mais simples e comum: ‘que horas são, por favor?’. Naquele momento, esqueci completamente como se vê as horas num relógio (detalhe!) digital.

Depois do horário, começamos uma conversa cordial. E dali pra frente, me sentia no direito de cumprimentá-lo toda vez que o encontrava na academia. Não sei porquê, mas nos encontrávamos sempre no mesmo horário?! Após longas semanas de bom dia, boa tarde, boa noite...começamos a contar mais de nossas vidas. Ele, Paulo, 30 anos (homem maduro ou um imaturo homem), bancário e lindo. Eu, Diana, 28 (idade perfeita), publicitária, pobre e na caça de um namorado!!!!


- E aí, Di? Quando vai rolar o primeiro encontro com o cara da academia? – perguntou Betina em uma das nossas típicas sextas-feiras no bar do Jorgão, onde a gente deixa todo nosso stress da semana numas 12 garrafas de Brahma

- Você nem sabe...vamos sair amanhã. Ele me convidou para jantar. – disse toda feliz

- Jantar? Mas que romântico. E aí já preparou o kit primeiro encontro? – questionou Lili, minha outra melhor amiga

- Kit? Que kit?

- Isso que dá ficar muito tempo de molho. Amiga, acorda! Você vai sair com um homem lindo e acha que vai voltar para casa e dormir? Querida, depilação, lingerie nova e um bom perfume é tudo num primeiro encontro.

- Poxa, é verdade...fui!!! – deixei o dinheiro na mesa e saí correndo. Afinal de contas, 24h era muito pouco para ajeitar tudo isso.


Sábado, 18h. Acabei de chegar do cabeleireiro. Mais de cinco horas entre manicure, depilação, escova e as fofocas daquelas mulheres que adoram ir ao salão no final de semana para contar da vida e falar mal dos outros. Estou super atrasada. Que roupa vestir? Tenho apenas 3 horas para me decidir.

Parada frente ao espelho, penso: ‘Esse vestido vermelho? Provocante demais. Ele vai logo achar que eu só quero sexo. Que tal esse terninho? Não, não... formal demais. Desse jeito, ele vai achar que está saindo com a mãe ou com a chefe. Um jeans? Casual demais...’

Depois de duas horas e meia decidindo o que vestir, algo me caiu perfeito. Corri pra maquiagem, retoque final na roupa, última passada no espelho. 21h. ‘Daqui a pouco, o Paulo deve estar chegando. Fica calma, respira.’

21h30. É, ele deve estar um pouco atrasado. Afinal, o trânsito de São Paulo é um caos. 22h30. O pneu dele deve ter furado e a bateria do celular descarregou. 23h30. Não é possível, mais um não. Poxa, o que será que aconteceu? Mas nem um telefonema? Será que a mãe dele morreu?! Fim da noite: fui pra cama com 3 latas de cerveja, uma caixa de bombom e um cd do Fábio Jr. Mais um bolo pra minha coleção, mas que sabor terá esse? (rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr)


- E aí, Di, como foi a noite ontem? Foi boa! – perguntou a Betina, que não agüentou de curiosidade e me ligou logo cedo

- Se tivesse tido noite. Levei mais um bolo amiga.

- Não creio. E ele não ligou?

- Parece até que você não conhece homem. Já viu explicação de homem furão?

Nas semanas seguintes, parece que estrategicamente a gente não se viu e ele nem ligou. Mas, como meu santo é forte, um dia a gente se trombou na porta da academia. Ele me olhou com cara de quem não sabe que desculpa inventar. E eu com minha boca maior que o universo não resisti e perguntei.

- E sua mãe, melhorou?
- Minha mãe?
- É, ela não ficou doente naquele dia que a gente ia jantar? – perguntei irônica e ‘idiotamente’
- Putz, é mesmo, sabe o que é...
- Olha, Paulo, não estou te cobrando nada não. Só fiquei preocupada. Boa malhação. – Virei as costas e fui embora. Não tenho mais saco para ouvir a mesma desculpa.

E você, amiga, tem?

Papo de calcinha: Já levou um bolo? Como foi? Conta pra gente (Ah, se você for homem, por favor, me explica qual a sensação de dar um bolo numa pobre mulher)

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE ( E VOLTA!)

Depois de quase um ano (praticamente) sumida, voltei! Quem já passou pelo sufoco de um último ano de faculdade, último ano de estágio na angústia de uma efetivação, pela alegria da efetivação, pela loucura do aumento de responsabilidade, vai poder me entender...nem preciso falar mais nada.

Porém, estou de volta e cheia de histórias novas para contar e um monte de ‘babado’ da Diana pra te falar... Afinal, em um ano quanta história e quanta coisa não muda na vida da gente não é mesmo??? Imagina na vida de uma mulher como ela!

Pra quem não está muito antenado com o que eu estou falando, esclareço melhor: aqui você vai ouvir os desabafos da Diana (nossa personagem virtual) sobre o seu mundo feminino a procura do homem perfeito (que ela nunca vai achar). E não só isso, façamos deste um canal para trocarmos idéias e experiências, totalmente aberto a sugestões, críticas e opiniões.

Sempre ao final de uma nova história fica uma pergunta, que eu sempre fico louca para ouvir a resposta. Por isso, seja (novamente) bem-vindo.

Letícia Vidica